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terça-feira, 24 de junho de 2008

Ativistas tentam libertar indiano preso por fazer de urso animal de estimação


Se liga a merda que a mídia pode fazer querendo tornar histórias humanas em material sensacionalista...

Era para ser um conto de fadas de um homem que tirou das florestas do leste da Índia um urso órfão e o levou para casa para criá-lo como parte de sua família, consolando a filha pequena que havia acabado de perder a mãe. Mas quando funcionários de uma entidade do governo indiano conheceram a história na imprensa indiana, na última semana, o conto de fadas dissipou-se.

Munda, 35, foi preso por violar leis do país, que proíbem a domesticação de animais selvagens; o urso foi enviado a um zoológico onde tem se recusado a comer e a filha, de seis anos, foi mandada de navio a um orfanato estatal.Agora, ativistas de defesa dos animais, impressionados pelo ato de Munda, estão protestando por sua liberdade. "Condenamos fortemente a maneira como os funcionários do departamento florestal prenderam o pobre analfabeto que não sabia da legislação do governo", disse nesta terça-feira Jiban Ballav Das, chefe do grupo "Pessoas pelos Animais" da província de Orissa.Munda, um trabalhador que pertence a uma tribo indígena que mora na floresta 200 quilômetros ao norte da capital da província, Bhubaneswar, disse que encontrou o filhote de urso no ano passado quando recolhia gravetos.Ele levou o urso, chamado Rani ("Rainha", em português), para casa e fez dele seu animal de estimação.Imagens de TV gravadas antes da prisão mostram o urso brincando com a filha de Munda, Dulki, enquanto tentam subir na traseira da bicicleta do indiano.Se for condenado, Munda pode pegar até três anos de prisão. "Eles me prenderam. Como minha filha sobreviverá?", disse Munda a uma subsidiária da rede americana CNN enquanto era levado para a prisão. "Não entendo porque fui punido por cuidar de um urso que havia sido abandonado na floresta e que teria morrido se eu não o tivesse trazido para casa".O diretor do zoológico de Nandan Kanan, para onde Rani foi levado, defendeu a decisão do governo. "Munda foi preso em respeito a uma lei que tem como intenção proteger a vida selvagem", disse.Entretanto, o ativista Jiban Das afirma que apesar de condenar a retirada de animais do meio selvagem, apóia a atitude de Munda de tentar recuperar o urso e diz que o governo está sendo muito rigoroso. "Ele nunca torturou o animal, nunca o utilizou para propósitos comerciais. Portanto, não deveria ser preso", disse Das.No zoológico, Rani está em uma jaula isolada e está se recusando a comer. "Os ursos desenvolvem grandes laços com os seres humanos e são muito ligados a seus tratadores", disse Biswajit Mohanty, secretário da "Sociedade para a Vida Selvagem" de Orissa.Já Das afirma que Munda ganhará um emprego assim que for solto. "Decidimos dar a ele um emprego em nosso centro de reabilitação de animais".

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Pichadores vandalizam escola para discutir conceito de arte

Colegas classificaram ação como terrorismo; coordenadora do curso de Artes Visuais chamou de 'ato de vandalismo' Aluno da Belas Artes convocou grupo para realizar prova de conclusão de curso

LAURA CAPRIGLIONEDA
REPORTAGEM LOCAL

Cada um dos 37 alunos do último ano do curso de Artes Visuais do Centro Universitário de Belas Artes tinha de apresentar uma obra para garantir sua formatura. Três espaços foram reservados para a exposição dos trabalhos. Trinta e seis alunos preencheram esses espaços com sua produção. Um -Rafael Augustaitiz, 24-, não.Pichador desde os 13 anos, Rafael resolveu apresentar um trabalho diferente. 'Uma intervenção para discutir os limites da arte e o próprio conceito de arte', explicou.Nos últimos dias, os locais de reunião de pichadores no centro da cidade tornaram-se focos de recrutamento de jovens para 'a ação', como se chamou. Às 21h de anteontem, horário de intervalo das aulas, 40 deles, idades entre 15 e 25 anos, compareceram ao 'ponto', na estação Vila Mariana do metrô (zona sul).'Estamos todos muito ansiosos', disse um morador do Ipiranga, que assina suas pichações com o desenho de um monociclo. A maioria dos rapazes nunca pôs os pés em uma faculdade; sua estréia no ensino superior seria justamente em um trabalho de conclusão de curso.Em cinco minutos andando a pé, o grupo alcançou a escola. Muitos vestiram máscaras improvisadas com camisetas ou daquelas usadas para pintura com compressor. Logo, as latas de spray foram sacadas de dentro dos moletons folgados.Os jovens pichavam suas 'assinaturas' nas paredes, nas salas de aulas, nas escadas, sobre os painéis de avisos, nos corrimãos. Uma funcionária da secretaria, Débora Del Gaudio, 30, quis impedir. Levou um jato de spray no rosto.Usando a técnica do 'pé nas costas', os pichadores formaram escadas humanas (com até três jovens 'empilhados'), uma forma de atingir andares superiores da fachada. Assustaram funcionários da escola enquanto escreviam aquelas letras pontudas e de difícil decifração.Os 30 seguranças da faculdade mobilizaram-se para acabar com a farra. 'Deixa eu terminar a minha frase, pô', pediu um jovem. Tomou um soco. Revidou. Virou uma pancadaria.'Abra os olhos e verá a inevitável marca na história' e muitos símbolos do anarquismo, além das letras pontudas já cobriam o prédio, quando cinco carros da polícia militar chegaram ao local, apenas dez minutos depois de iniciado o ataque.Enquadrado pela PM, Rafael gritava ao entrar no camburão: 'Olha aí, registra, isso é um artista sendo preso.' A maioria dos alunos não achou nada legal 'a ação', 'a intervenção', 'a obra' de Rafael. 'Terrorismo. O que aconteceu aqui é terrorismo. Se isso é arte, então o maior artista do mundo é o Osama Bin Laden e o buraco das torres gêmeas é uma obra-prima', disse Alan George de Sousa, 33, do curso de arquitetura e desenho industrial.'Eu pago R$ 1.500 de mensalidade no curso de arquitetura porque trabalho e minha mãe também dá um duro danado para me manter aqui. Aí vem um filho da mãe dizer que fez essa porcaria toda porque a gente é tudo burguesinho. Ora, vai estudar, se preparar', gritava uma aluna.Rafael amanheceu o dia de ontem em companhia de mais seis acusados de pichação no 36º Distrito Policial, no Paraíso. Duas estudantes de publicidade da Escola de Propaganda e Marketing, que fica em frente à Belas Artes, estavam lá também, exigindo: 'Essa gente tem de se ferrar.' As duas acusavam o grupo de pichadores de riscar o Honda Fit cor de champagne que saiu da concessionária 'há menos de uma semana'.Ontem à noite, na parte interna da escola, já nem parecia que o aluno com 40 manos tinha estado lá. Tudo estava limpinho. Às 20h30, a turma dos formandos (menos Rafael) ia se reunir para 'processar esse trauma', nas palavras da coordenadora do curso de Artes Visuais, a artista plástica Helena Freddi, para quem o que aconteceu na faculdade foi 'um ato de vandalismo que extrapolou os limites da ação civilizada.'No texto que escreveu para justificar 'a ação', 28 páginas encimadas pelo título 'Marchando ao compasso da realidade', Rafael desafia: 'Somos abusados? Que se foda! É um orgulho para vocês eu estar dentro dessa podre faculdade. Não sou seu filhote, não preciso do seu aval. A arte hoje em dia é para quem está na pegada. Para os bunda-moles ela morreu faz é tempo.' O curso de Artes Visuais tem mensalidade de R$ 900. Rafael é bolsista integral.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Defenestraram Isabela

Há alguns dias atrás descobri o signicado da palavra "Defenestrar" e olhem só o que quer dizer:

-Lançar alguém ou alguma coisa por uma janela ou varanda.

Recordei-me na hora da "menina Isabela". E alegremente pensei: -Faz tempo que não passa nada na Tv sobre ela, será que o pai e a madrasta ainda estão presos? Será que ficarão por lá? Quanto tempo? Onde? E o relacionamento com os outros presos? Cela especial?

Despertei do pensamento e me indaguei: E daí? O que que eu tenho a ver com isso?

Essa estória já deu o que tinha que dar, por que é que eu espero a resolução deste caso como quem espera o desfecho da trama novelesca? Me centrei: Essa porra passou tantas vezes em tantos canais de tv, manchetes de jornais, internet, que eu, como tantos outros sem querer já estava antenado, boiando nesse lixo sensacionalista por pura osmose. Porém com muito menos fervor que um boa parte da população expectadora do fato. No apogeu do acontecido me lembro de situações extraordinárias como quando no início das investigações o "casal Nardoni" foi depor e uma multidão afoita esperava, com ansia de cães famintos, chingando, empurando, lançando objetos nos dois, entre outras coisas, me lembro ter visto um grafite de grandes propoções próximo ao term. João Dias que trazia ao centro o rosto da menina com asas de anjo, a sua esquerda o pai com chifres e olhos vermelhos e a sua direita a madrasta também caracterizada como o pai acompanhada dos dizeres: "Ah se fosse no Capão!! Se fosse no EUA vocês já tavam fritando na cadeira elétrica", me recordo das conversas de ônibus com falas do tipo: Cadê a justiça deste país? O que leva um pai à fazer isso com uma filha? Se fosse meu filho que tivesse feito isso com minha neta eu mesmo matava ele!!! Me parece que o povo na falta de poder viver sua própria vida, entregue à pesadas rotinas de trabalho nos subempregos, (como as mães das milhares de periferias espalhadas por aí que cuidam de filhos de patrões enquanto seu filho tem a rua como mãe) acabam por viver a vida de qualquer personagem da novela ou da vida real, menos a própria. E o pior é pedir justiça...Como assim? Em que mundo vive quem pede justiça num caso destes? Não sabe que a justiça não é feita por nós periféricos? Não é para nós? Não sabe que a justiça não é tão popular como o fantástico, que aglutinou milhares de pessoas da audiência quando conseguiu uma bombástica entrevista com o "casou Nardoni", que sei lá, mais me passou ser uma estratégia dos advogados, por sinal o pai do próprio Alexandre é advogado, e tentou e tenta desesperadamente livrar o filho daquilo que o mesmo não pode fazer, ENCRENCA! Pensem comigo, Alexandre Nardoni se difere em que dos jovens que atearam fogo no índio Galdino? Dos jovens que espancaram a doméstica carioca com o pretesto de te-la confundido com uma profissional do sexo? Essa é a cara do jovem classe média alta Brasileira, educado para fazer o que bem entender, com quem bem entender, por não ter recebido afeto, nem limite dos pais, não pode fazer o mesmo com os filhos nem com ninguém, compreende que o dinheiro compra tudo e no caso deles realmente compra, mas um dia a festa acaba e a ressaca é na maioria das vezes pesada.

O Engraçado é ver o poder que a mídia tem nesses casos, ascenção e queda são dois lados da mesma moeda, são monstros quando se quer e anjos quando é conveniente, tenho a impressão que mesmo que fossem inocentes teriam ido para prisão, a opnião pública levou o caso nas costas, o povo já se sentia íntimo da menina, cheguei a ver numa viela perto de casa um cartaz escrito por crianças com certeza, pela caracteristica da letra e pelo dizer: - Isa nós te amamos, deus te espera para uma festa!!

A mídia tornou a mãe de Isabela numa estrela, cheguei a ver em rede pública na chamada da cobertura de um evento pela paz organizado pelo padre Marcelo a seguinte vinheta: -Presença de chitãozinho e chororó, Leonardo, Rio negro e Solimões e Mãe da menina Isabela. O duro é pensar que daqui uns anos poderemos ve-la dando palestras em universidades ou tocando uma ONG em pról da paz, mas que paz? Pra quem?

Os comentaristas da globo chegaram a "filosofar" sobre o caso, dizendo que as pessoas estavam projetando toda a violência que a sociedade faz com as crianças neste caso isolado. Cá entre nós, pode até ser, mas com o supra apoio da mídia bombardeando nossas casas com manchetes novas a cada momento como podemos não ter uma postura perante o fato? É como não ter assistido o Tropa de Elite, todos sabem mesmo, sem querer o início e o final do acontecido, e saem por aí ainda distribuindo terminologias preparadas para virar chavão tipo: -Pede pra sair!!!-Pede pra sair!!!-Pede pra sair!!!

Isabela não pode pedir para sair, nem pra ficar, vítima? Sim, mas nem um pouco melhor do que as milhares de crianças que morrem nas quebradas diversas por aí, por consequência de pais desequilibrados, ou por fome, abandono, falta de informação...

E o Gran finale já é sabido a mídia também defenestrou Isabela, assim que ela não tinha mais serventia para o ibope. Vale lembrar que o estatuto da criança e do adolescente fará 18 anos mês que vem e não podemos esquecer que todas as crianças precisam de auxilio para seu pleno desenvolvimento, ricas, negras, pobres, índias, brancas...assim sendo teremos adultos mais saudáveis física e psicologicamente. A mídia deveria lembrar que direitos e deveres são pra todos.

Por Daniel FagundeS.


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Memória do Bairro


Cine Becos Apresenta:


CINEBECOS APRESENTA

Dia 29/06 - 19h
FREESTYLE: UM ESTILO DE VIDA
Direção: Pedro Gomes


sinopse: O freestyle (rima de improviso) como forma de manisfestação artística do jovens que usam a cultura hip-hop em busca de um pertencimento e uma melhoria de suas condições sociais.

elenco: Marechal, Criolo Doido, Dj DanDan, Emicida, Kljay, Kamau, Slim Rimografia, Dj Primo, Max B.O, Dj Babão e grande elenco.
Bate papo com o diretor
Prá vc saber mais, link do promo no youtube: http://br.youtube.com/watch?v=vZAqjLwRTpU
homepage: http://www.myspace.com/umestilodevida

Sessão infantil - ás 17h

KIRIKOU 2
Direção: Bénédicte Galup, Michel Ocelot
Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto. Mas ele tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.

GRÁTIS
Casa de Cultura de M Boi Mirim - Av. Inácio Dias da Silva, S/N –
fone 7620 6233 - http://www.becosevielaszs.blogspot.com/

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Foi assim (reinauguração da Videoteca Popular)

Diversos parceiros colaram, Binho, Diogo Noventa, O pessoal do FACA, Cine Becos, entre outos...
Torex, diretamente dos anos 70

Flávio da Fabicine, tava lá mandando seu recado

O maravilhoso espetáculo da Trupe fuleragem, rolou e foi foda!!


A galera colou e mais uma vez tá na ativa a Videoteca Popular, realizando empréstimos gratuitos de terça à sexta das 9hs às 17hs no CEDECA-Interlagos (R: Nossa Sra. do Nazaré, 51 - Cidade Dutra)...

Valeu quem veio e quem não veio só lamentos...