Apresentação, Educação, Serviços, Equipe, Galeria de Fotos, Na mídia

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cinema de Várzea na IV Conferência Latino-Americana de Futebol e Desenvolvimento



Salve rapa, bora colá nesse evento bacana, várias atividades pra discutir futebol e direitos humanos, faremos um mostra de filmes na quinta feira agora dia 05/12, se liga na programação a baixo:

14h | Sessão de filmes (Cinema de Várzea)

Curadoria: Daniel Fagundes (NCA)

Sala Adoniram Barbosa


Na várzea, no vídeo, na vida...

Daniel Fagundes, 17’, 2010, São Paulo

Nas várzeas do Grajaú o Cinema ganha espaço, compartilhando o território da

bola uma série de curtas e médias metragens são exibidos nos campos do Grajaú.

É o Festival de Cinema de várzea, celebrando o vídeo popular e a cultura varzeana.


O muro

Diego Florentino, 6’, Paraná

Na tentativa de resgatar a bola que caiu no quintal do vizinho, garoto duela

com desconhecido.


A caminho da copa

Carolina Caffé e Florence Rodrigues, 26’, São Paulo/Rio de Janeiro

Aborda opiniões a respeito dos impactos de megaeventos no cotidiano das cidades


Futebol a arte do Real
Movimento do vídeo popular de Goiânia, 10', Goiânia/GO
Doc mostra de forma simples e irreverente como o futebol é uma prática de luta na ocupação "Real Conquista" periferia de Goiânia.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Mostra VAI 10 anos de Vídeo

Videolência passará no sábado, bora chegá!


Jingoma e Malungo no CEDECA Interlagos!

Satisfação imensa trincar com o Jingoma e com o Malungo nessa caminhada artística no Grajaú, outro ponto desta zona sul da Sampa Mundi que já tem bases sólidas na trajetória do NCA, sábado estaremos lá no CEDECA Interlagos lançando o Vídeo "Tambor: Ecoa Grajaú" e de quebra "Casa Velha", pseudônimo musical de Daniel Fagundes fará um som com vários outros parças musicólogos da região!

Bora chegar!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Festival AIC

Pra quem não Conhece a AIC- Associação Imagem Comunitária é uma organização de Belo Horizonte-MG, que a 20 anos se dedica à pesquisa e incentivo ao vídeo popular, em comemoração a sua trajetória farão uma mostra com trabalhos significativos do Brasil e América Latina, que exploram o uso da ferramenta audiovisual no contexto dos movimentos de transformação da cultura.

Para nós do NCA é uma honra ter nosso trabalho nesta mostra, o já clássico "Videolência" integrará uma sessão com outros trabalhos expressivos da década de 80.

O evento será em Minas, quem estiver por lá fica a dica...


Programação

20 de novembro | 14h-16h | Do vídeo popular às TV’s de rua

O cenário inaugural da trajetória do audiovisual comunitário é marcado por um duplo desejo: aproximar-se dos movimentos populares organizados e retratar espaços e sujeitos historicamente excluídos da esfera de visibilidade pública, tingindo o vídeo com as cores do povo. É o caso de A camponesa e o sindicato, documentário em que uma lavradora parte da própria experiência para tecer um libelo em favor da sindicalização das mulheres. Ou de Como vai sua vida hoje?, reportagem que parte da situação de um país em crise em 1989 para produzir uma reinterpretação da história brasileira em uma perspectiva contra-hegemônica. Quando o audiovisual ganha as ruas da cidade na experiência das TVs de rua, a irreverência descoberta no encontro com os transeuntes passa a dar o tom: seja nas peripécias de um repórter-cupido em Estúpido Brivaldo ou nas intervenções de um político disfarçado em Eleições – Lindomar Ribeiro, o jornalismo assume uma feição abertamente lúdica e provocativa. Há espaço ainda para o retrato inventivo de expressões artísticas populares, como o hip hop de Rap – Ritmo e Poesia ou a arte do poeta louco Joe Romano, em A volta do Joe. E quando as comunidades passam a tomar parte no processo de realização, surgem iniciativas como a TV Sala de Espera, que se abrem para o encontro com o outro e revelam facetas inesperadas da experiência popular.

A camponesa e o sindicato (FASE, Regional Sudeste-Sul, 1982, 10’)
Como vai sua vida hoje? (CECIP/CETA-IBASE/FASE, 1989, 23’)
Estúpido Brivaldo (TV Viva, PE, 1985, 9’)
Eleições – Lindomar Ribeiro (TV Maxambomba, RJ, 1990, 10’)
Rap – Ritmo e Poesia (TV Maxambomba, RJ, 1993, 14’)
A volta do Joe (TV Pinel, RJ, 1996, 10’)
Seleção TV Sala de Espera (AIC/TV Sala de Espera, MG, 1995/1996, 13’)

21 de novembro | 14h às 16h - Processos formativos nas comunidades

Entre o fim da década de 1990 e os dias atuais, multiplicaram-se exponencialmente os processos formativos em audiovisual levados a cabo junto aos mais diversos grupos e espaços por todo o Brasil. Nessas experiências, destaca-se a participação das juventudes, que contaminam cada produção com um olhar múltiplo e potente. Na reflexividade de Making of?, nas aventuras visuais e sonoras de Sons da Serra e Parada Paraisópolis, no uso dos telefones celulares em Farinhada da Pedra Branca e Iaras de Aramanaí, no retrato poético de Maré refúgio da lua, na interação lúdica entre bonecos e realizadores em A Revolta dos Bonecos e na contundente fábula política de Barakanã, surgem na tela as marcas do processo, a aproximação ao cotidiano vibrante da periferia e a reinvenção de territórios sensíveis singulares.

Making of? (Kinoforum, SP, 2005, 5’)
Sons da Serra (AIC/Rede Jovem de Cidadania, MG, 2006, 20’)
Parada Paraisópolis (AIC/Oi Kabum! BH, MG, 2010, 14’)
Farinhada da Pedra Branca (Rede Mocoronga, PA, 2011, 8’)
Iaras de Aramanaí (Rede Mocoronga, PA, 2011, 9’)
Maré refúgio da Lua (Cipó/Oi Kabum! Salvador, BA, 2009, 12’)
A Revolta dos Bonecos (TV Morrinho, RJ, 2007, 6’)
Barakanã (TV Morrinho, RJ, 2013, 10’)

22 de novembro | 14h às 16h – Oficinas: experimentação e invenção

No mesmo movimento em que se aproximam de espaços marginalizados, as oficinas realizadas junto às juventudes em diferentes lugares do país expressam uma vontade de experimentar múltiplas possibilidades do audiovisual, com uma forte tendência à inventividade. Na desconstrução do padrão televisivo em O julgamento da televisão II, na hibridação dos gêneros ficcionais em O último da fila e Ao mar, no exercício documental Fonte da juventude, nas diferentes possibilidades da animação em Exercício Stop Motion e Na vila, no diálogo com o videoclipe em Tuta e Eliseu ou com a fotografia em Um beijo para ele e Do que são feitos os meninos e as meninas, as escolhas estéticas se expandem, os formatos se contaminam e a linguagem audiovisual se torna uma zona livre de experimentação e invenção.

O julgamento da televisão II (AIC/Rede Jovem de Cidadania, MG, 2004, 25’)
O último da fila (Kinoforum, SP, 2003, 10’)
Exercício Stop Motion (Oficina de Imagens, MG, 2012, 2’)
Na vila (Oficinas Querô, SP, 2012, 4’)
Fonte da juventude (Oficinas Querô, SP, 2012, 12’)
Tuta e Eliseu (Favela é isso aí, MG, 2011, 3’)
Ao mar (Cipó/Oi Kabum! Salvador, BA, 2011, 20’)
Um beijo para ele (Auçuba/Oi Kabum! Recife, PE, 2010, 6’)
Do que são feitos os meninos e as meninas? (AIC/Oi Kabum!, MG, 2011, 2’)

23 de novembro | 14h às 16h - Audiovisual militante, ontem e hoje

Em vários momentos ao longo das últimas décadas, o combate às opressões – seja do Estado, seja de uma sociedade conservadora – ocupou o centro da cena do audiovisual comunitário. O caráter militante das produções se manifesta de diversas maneiras e não se restringe aos universos retratados, atingindo a própria forma dos filmes. Em O último garimpo, a imersão no cotidiano de um aterro sanitário em São Bernardo do Campo equilibra o diagnóstico e o protesto frontal contra uma condição desumana. Diario de una mujer descasada encena os dilemas da condição feminina em uma sociedade machista, encontrando no diálogo com a videoarte e com a performance as armas para uma batalha imagética e sonora. Explorando os limites entre a ficção e o documentário, Preconceito contra o nordestino? retoma a verve irônica da TV Maxambomba e se transforma em uma provocação política aberta e potente. Em Videolência, jovens do Núcleo de Comunicação Alternativa abordam os desafios enfrentados por grupos que decidem produzir à margem do circuito comercial, colocando em debate temas como vigilância, trabalho, periferia e representação. A Belo Horizonte deste início de século é o cenário de Juventude e ocupação, que traz à tona possibilidades contemporâneas de ativismo estético e político.

O último garimpo (Núcleo de Estudos da Memória Popular do ABC, SP, 1984, 23’)
Diario de una mujer descasada (Grupo Proceso, Chile, 1993, 10’)
Preconceito contra o nordestino? (TV Maxambomba, RJ, 1991, 12’)
Videolência (Núcleo de Comunicação Alternativa, SP, 2009, 59’)
Juventude e ocupação (AIC/Rede Jovem de Cidadania, MG, 2011, 25’)

24 de novembro | 14h às 16h - Faça você mesmo: outras imagens

Se a aproximação entre artistas independentes e movimentos populares dá o tom dos momentos iniciais da história do audiovisual comunitário, o cenário contemporâneo revela outras nuances desse encontro: cada vez mais, jovens realizadores formados em oficinas decidem traçar trajetórias autônomas, trilhando caminhos estéticos particulares. Los últimos vermicellis nos transporta a esse momento inaugural, ao fazer da adaptação de um conto futurista do escritor Roberto Fontanarrosa uma delirante alegoria sobre o autoritarismo no Uruguai. Também é o caso de La clase de órgano, que faz da exploração da ironia e de uma estética retrô as fontes de uma divertida sátira sobre a censura e a hipocrisia da sociedade paraguaia. Nos outros filmes que compõem a sessão, é esse contexto recente que ganha proeminência. Em Briquitando, os jovens do Núcleo de Audiovisual de Padre Paraíso encontram novas cores para o cotidiano rural do Vale do Jequitinhonha. Em Desterro Guarani, o cineasta indígena Ariel Ortega produz uma reflexão sobre o contato dos Mbya-Guarani com os colonizadores, e tenta entender, a partir do filme, como seu povo foi destituído de suas terras. Há um movimento semelhante em Amaro, que experimenta uma narrativa lacunar sobre um dos maiores líderes indígenas do Peru. Cidade improvisada, por sua vez, revela o encontro da realizadora Alice Riff com o mundo do hip hop, em um filme que narra os problemas das grandes cidades brasileiras com a ginga do freestyle.

Los últimos vermicellis (Carlos Ameglio e Diego Arsuaga, Uruguai, 1988, 20’)
La clase de órgano (Juan Carlos Maneglia, Paraguai, 1990, 10’)
Briquitando (NAVIPP, MG, 2012, 13’)
Desterro Guarani (Ariel Ortega, Patrícia Ferreira, Ernesto de Carvalho e Vincent Carelli/Vídeo nas Aldeias, 2011, 38’)
Amaro (Juvenal Zamalloa Aguirre, Peru, 2012, 3’)
Cidade improvisada (Alice Riff, SP, 2012, 19’)


Mais informações:
http://www.aic.org.br/

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Lançamento do Documentário Sangoma

Bora chegá gente, sábado tem lançamento do Documentário "Sangoma" que tive o prazer de dirigir, sobre o trabalho belíssimo das Capulanas, pesquisando a saúde da mulher negra. NCA pondo mais um filho na rua e promovendo a arte e cultura popular!

Grato Capulanas Arte Negra, pela oportunidade e confiança!

domingo, 10 de novembro de 2013

Mídiativismo, no CEDECA Interlagos

Dia 22/11, Daniel Fagundes do NCA estará presente no ciclo de formação sobre mídiativismo e direitos humanos no CEDECA Interlagos. Falando sobre vídeo popular, organização coletiva na produção de mídia e educação audiovisual.

Bora lá?!

Informações no cartaz à baixo...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

VI Mostra Lutas

Fiquem ligados na sexta mostra lutas, O NCA participará da mostra de Videoativismo com o curta "Cuidado com o espaço entre o sonho e a realidade". Bora lá!


Programação completa: http://mostraluta.org/edicoes-anuais/6a-edicao-20-a-27-de-outubro-de-2013/material-de-divulgacao/

Contato para outras informações:
- Carlos Tavares (19) 99865-3375 (Realizador da Mostra)
- Gabriel Barcelos (19) 3305 4331 (Realizador da Mostra)

Release completo:
Em 2013 vimos as manifestações se reacendendo em todo o país. Junto à luta por um outro transporte, outra cidade e outro sistema econômico e político, as vozes das ruas se levantaram contra uma mídia que não representa seus anseios. Para se contrapor às manipulações da imprensa hegemônica, o movimento se armou fortemente com sua própria mídia, construindo um discurso a partir de baixo.

A Mostra Luta, que acontecerá dos dias 18 a 27 de outubro no MIS-Campinas, mostrará algumas destas imagens em movimento. Realizada anualmente desde 2008 pelo Coletivo de Comunicadores Populares, a mostra promove a exibição de filmes e discussões sobre as lutas sociais e outras atividades culturais na cidade. Este ano exibiremos alguns dos trabalhos feitos sobre as manifestações, como o longa Com Vandalismo, do Coletivo Nigéria, do Ceará (no dia 27, às 16h). No dia 22, promoveremos o debate “Comunicação popular nas manifestações”, com o MPL, a Rede Extremo Sul, o Ação Direta do Vídeo Popular e midialivristas de Campinas. Antes desta discussão, que começará às 19h30, serão exibidos alguns filmes destes coletivos. Além disso, realizaremos a exposição “Mobilidade e mobilização”, com fotografias dos protestos coladas em muros por todo o Centro de Campinas.

Além do tema das mobilizações de 2013, a mostra homenageará João Zinclar, falecido no início deste ano. Zinclar era um importante fotógrafo no trabalho junto aos movimentos sociais e um membro do nosso coletivo. Nos dias 18 e 19 haverá sessões de filmes em homenagem a ele (às 19h30 e 16hs, respectivamente) e no dia 19, às 18hs, acontecerá um debate com antigos amigos e companheiros de profissão. Durante todo o período da Mostra Luta ficará aberta a exposição “João Zinclar: imagem militante” no Mis.

Sala Glauber Rocha

Na quinta, dia 24, o Coletivo de Comunicadores Populares realizará uma sessão na sala Glauber Rocha, no MIS, às 19h30. O local aguarda a construção de uma sala de cinema há anos e a ação, chamada “Ocupação Glauber Rocha”, chamará atenção para a importância da conclusão da construção do espaço. Serão exibidos filmes sobre o MIS, como Livro de Visitas, de Juliana Siqueira, obras do realizador e militante da preservação audiovisual na cidade, Henrique de Oliveira Jr. e o curta de Glauber, Maranhão 66.

40 filmes

Haverá a exibição de 40 filmes entre os dias 18 e 27 de outubro. Entre os destaques estão os longas O fim do esquecimento, de Renato Tapajós, sobre os militantes que participaram do Tribunal Tiradentes- tribunal popular feito no fim da Ditadura, contra a Lei de Segurança Nacional. O filme será exibido no dia 19, às 19h. Já Nostalgia da Luz, do chileno Patrício Guzman (de A Batalha do Chile), que estará no MIS domingo, dia 20, às 16 hs, mostra a busca por sobreviventes da ditadura chilena no Deserto do Atacama, junto de arqueólogos que buscam fósseis milenares e astrônomos que investigam a origem do universo. Serão exibidos desde os mais novos filmes do videoativismo das ruas, como No olho do furacão, de Michel de Souza, até alguns clássicos do cinema militante, como um trecho de A hora dos fornos, de Fernando Solanas.

A Mostra Luta também terá as oficinas de fotografia com João Ripper, dia 20, e de fanzine/quadrinhos com Batata sem Umbigo, no dia 22 (veja abaixo como participar, no link da programação). No dia 25, às 19h30 acontecerá uma plenária popular para discutir a comunicação nos movimentos sociais de Campinas e região e no dia 26, às 16h será apresentado a peça de teatro de rua A farsa da justiça burguesa, do Estudo de Cena, na Praça da Catedral. Para encerrar, no Pátio do MIS, às 19 hs do dia 27, haverá uma grande festa com a banda Somo Black. O grupo, que tem um trabalho em locais de luta social, traz um som de black music, funk, rap, samba-rock e samba, com letras politizadas contra o racismo, a exploração e a favor das lutas sociais.

Mostra Itinerante nas escolas

Teve abertura no dia 9, na Escola Municipal Oziel Alves Pereira, no Parque Oziel, a Primeira Mostra Luta Itinerante nas escolas. A Primeira Mostra Itinerante segue até o dia 17, no Parque Oziel e também nas escolas municipais Pierre Bonhomme e Gal. Humberto de Souza Melo. A ideia é levar a produção da mídia independente e popular, ajudando na promoção de debates e na visibilidade das lutas sociais no ambiente da educação.

História da Mostra Luta

Em 2008, alguns coletivos de vídeo de Campinas, que produziam trabalhos ligados às lutas sociais, se reuniram para encontrar espaços para exibição. Decidiram organizar uma mostra no Museu da Imagem e do Som (MIS), onde seriam exibidos seus filmes, seguidos de debates com a população. Este evento foi chamado de Mostra Luta e vem sendo realizado desde lá, chegando à sua sexta edição em 2013. Durante este tempo a mostra abriu espaço também para teatro, quadrinhos, poesia, dança, música e fotografia. Sempre buscando outras possibilidades de olhar, discutir e pensar diferente daqueles que detém o poder midiático.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cinema de Várzea no Museu do Futebol

No último dia 31 de agosto aconteceu a Mostra Cinema de Várzea no Museu do Futebol. Essa mostra integrou o encontro "Estéticas das Periferias" e foi realizada pela parceria do NCA com a Ação Educativa e Museu do Futebol.

Encontro incrível! Começando pela exposição das camisas dos vários times varzeanos e das fotos registrando  cenas vividas nos campos de várzea afora. Cenas essas, em que as pessoas que ali passavam, se reconheciam ou por terem vivido algo semelhante ou por conhecer algum time das camisas expostas no varal, ou ainda, alguém em uma das fotos. Ouvimos comentários como "Nossa! não acredito que o "tutu" tá aqui na foto! Vou tirar uma foto da foto e mostrar pra ele" ou "Caramba! O juiz 'margarida, quanto tempo não vejo." Momentos lindos de se ver. Desde já agradecemos aos fotógrafos Erick Diniz, Marco Pezão e Cassimano por abrilhantarem o evento.

Depois vieram as exibições dos filmes. Outro momento bacana, outras possibilidades de se ver o futebol, os campos de várzea, de refletir sobre assuntos do cotidiano, política e sociedade, coisas aparentemente apartadas do jogo, mas ali comprovadas, não estão!

Por último, rolou o debate "Futebol e Periferia, entre a alienação e a identidade cultural" com Marco Pezão (fotógrafo e poeta), Akins Kintê (Poeta e Cineasta), Matusa (Autônomos FC) mediado por Carlos Carlos (Bola e Arte)  trazendo reflexões sobre futebol, mídia, a transformação que os campos das quebradas vem sofrendo como a "plastificação" desses campos e como a manutenção deles se torna cara entre outras coisas.

Foi um encontro loco! Oportunidade de levar a arte e a cultura das quebradas para outros cantos, discutir mais intensamente sobre o Futebol e o Cinema de Várzea para que essas artes sejam valorizadas!




Marco Pezão, Matusa e Carlos Carlos




quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sangoma


Neste sábado 07/09 acontece o ensaio aberto do espetáculo Sangoma, trabalho honroso das parceiras Capulanas Cia de Arte Negra.
Neste novo trabalho debruçam-se poética e politicamente sobre as questões em torno da saúde da mulher negra.
O espetáculo estará em temporada na sede da companhia até novembro.
Nós do NCA estamos trabalhando na produção de um documentário sobre esse novo trabalho desde 2012 e além disso criamos intervenções em vídeo que comporão o espetáculo.
O doc tem estréia prevista também para novembro encerrando a temporada com chave de ouro.
Satisfação imensa estar junto dessas guerreiras fazendo esse trabalho! Bora prestigiar!

Asé



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Tambor: Ecoa Grajaú, neste domingo!

Bora lá povo, comungar o Maracatu!



Veja um pequeno teaser do primeiro dia sobre o Coco, produzido pelo NCA.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Cinema de Várzea no Museu do Futebol

O cinema que brota das várzeas...

Uma questão de consenso em qualquer periferia é que os campos de várzea são espaços naturais de lazer e convivência. Espaços legitimados pela população local como o espaço do encontro, tanto para a prática do futebol amador, como também para a celebração da cultura em suas diversas vertentes, o samba, o baralho, a pipa, o pião e a bolinha de gude para as crianças.
Hoje os diversos campos de várzea da cidade estão sendo engolidos por grandes construções, mesmo à despeito do que querem seus moradores, os que ainda sobrevivem estão sendo fechados para o povo e estruturados com grama sintética e iluminação, o que faz com que estes espaços, antes de livre acesso, passem à ser gerenciados e comecem a cobrar da população seu usufruto. Mas alguns resistem!
E foi pelo reconhecimento do potencial político dessas áreas que o Festival de Cinema de Várzea foi pensado, para que as questões que giram em torno do futebol de várzea pudessem ser mais profundamente debatidas, e para que se pudesse valorizar a arte que nasce das margens, sua estética e seu valor de agregação.
O Museu do Futebol recebe dentro da programação do encontro de Estéticas das Periferias, uma pequena mostra com os melhores filmes da primeira edição do festival que ocorreu em 2010 nas várzeas do Grajaú, além de alguns filmes novos selecionados especificamente para essa ocasião.
Os filmes tem diferentes abordagens e diferentes gêneros, mas todos, buscam retratar o futebol de uma forma peculiar e cheia de paixão. Além dos filmes a programação conta ainda com uma exposição de camisas de clubes varzeanos, exposição fotográfica e mesa de debate. Além disso os participantes terão direito à fazer uma visita monitorada ao acervo do museu gratuitamente.

E é dado o apito inicial! Sejam bem vindos.

Daniel Fagundes (Curador)
Educador e Cinegrafista, integrante do Núcleo de Comunicação Alternativa


Mostra Cinema de Várzea no Museu do Futebol

9:30hs
Abertura:
Exposição fotográfica e de camisas de times varzeanos.
Fotógrafos Convidados: Erick Diniz, Marco Pezão e Cassimano.

10:15hs
Mostra 1:

Contos da várzea (Doc)
Direção: Diego Viñas, 23`- SP
Sinopse: "Contos da várzea" vai além das quatro linhas do terrão. retrata o casamento perfeito da várzea, que busca seu espaço dentro da metrópole, e da periferia, que busca um refúgio para o lazer. varzeanos e acadêmicos garantem este debate.

Eu sou a bola desse jogo (Fic)
Direção: Bruno César Lopes, 4’- SP
Sinopse: Vídeo experimental que coloca os cidadãos comuns, como a bola do jogo, ou seja, o principal alvo dos problemas da sociedade. A bola aqui é representada por uma mulher, que aos poucos vai mostrando suas crises e angústias.

À caminho da copa
Direção: Carolina Caffe e Florence Rodrigues, 26`- SP/RJ
Sinopse: O documentário "A Caminho da Copa", desenvolvido pelo Ponto de Mídia Livre Pólis Digital, aborda a diversidade de opiniões a respeito dos impactos, positivos e negativos, da preparação dos megaeventos no cotidiano das principais cidades brasileiras. Raquel Rolnik, Carlos Vainer, Juca Kfouri, Toni Sando, Vicente Cândido e moradores de São Paulo e Rio deJaneiro atingidos por obras urbanas ligadas aos eventos da Copa do Mundo e Olimpíadas são entrevistados no filme.


O muro (Fic)
Direção: Diego Florentino, 6’- PR
Sinopse: A bola de um garoto novo em um bairro cai no quintal vizinho. Na tentativa deresgatar o brinquedo, duela com o desconhecido.

Fome de bola (Doc)
Direção: Isaac Chueke, 20`- PE
Sinopse: Na quarta divisão do Campeonato Pernambucano um jogo leva milhares detorcedores ao campo, Santa Cruz e Sport Recife são o mote de torcedores fanáticos.

11:30hs: Visita monitorada gratuita para os espectadores da mostra ao Museu do Futebol.

14:30hs
Mostra 2:

Futi mídia S\A (Doc)
Direção: CarlosCarlos, 40`- SP
Sinopse: O doc analisa os caminhos do mundo do Futebol e da Mídia na era corporativa. Ouvimos as opiniões de vários jornalistas renomados, sobre diversos assuntos, entre eles: Futebol – negócio ou paixão?? Existe um monopólio da Rede Globo no futebol?

Várzea: A bola rolada na beira do coração (Doc)
Direção: Akins Kintê, 38`- SP
Sinopse: Antes que os campos de terra sejam todos engolidos pelo crescimento desenfreado desta grande metrópole. Este documentário vai de quebrada em quebrada dar voz a velha guarda do Futebol de Várzea, as chamadas “lendas vivas”.


16hs
Debate: "Futebol e periferia, entre a alienação e a identidade cultural"
Com Marco Pezão (fotógrafo e poeta), Akins Kintê (Poeta e Cineasta), Matusa (Autônomos FC) e Mediação de Carlos Carlos (Bola e Arte).



Essa programação integra o encontro de Estéticas das Periferias, ver programação completa no site: http://www.esteticasdasperiferias.org.br/2013/

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Fotografia selecionada para exposição Autonomídia

"Manifestação Pacífica" - Daniel Fagundes, Cor, Digital Full HD, 2013.
Esta foto foi selecionada para a exposição Autonomídia: Olhares Independentes sobre as manifestações e integrará o acervo exposto neste dia 10/08 no Centro Cultural da Juventude, na Vila Nova Cachoeirinha. À baixo programação completa:

Debate: 
"O papel das redes na cobertura, organização e repercussão das manifestações" Exposição de parte do acervo de Cartazes das Manifestações da Biblioteca Mário de Andrade (BMA) www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/noticias/?p=12663 10/08 (sáb), 16h no CCJ 

Abertura da Exposição 10/08 (sáb), 19h no CCJ 
"Autonomídia - Olhares Independentes sobre Manifestações Populares".


Endereço: Av. Deputado Emílio Carlos, 3641. Vila Nova Cachoeirinha. Zona Norte. São Paulo/SP.
02720-200. (ao lado do terminal Cachoeirinha).

Lançamento do Documentário "Meu Campo Limpo"

"Meu Campo Limpo. A história de um bairro formado pelas lembranças 
daqueles que vivem nele. Recontar é reconstruir. Memórias passadas
dão identidade ao presente. Este é o nosso Campo Limpo"

Estréia do documentário "Meu Campo Limpo" no Sarau do Binho 
Dia 12/08/2013 às 21hrs
Rua: Rua Santa Luzia, 96 - Vila Santa Luzia - Taboão da Serra, SP (Espaço Clariô)


Direção: Aldrich Kanashiro / Albertina Araujo
Produção Executiva: Aldrich Kanashiro
Coodernação de Produção: Samir Cheida / Rafael Ambrósio
Produção: Naiana Padial / Raissa Corso / Edilene Miranda
Direção de Fotografia: Kenny Rogers
Fotografia Adicional: Rafael Ambrósio / Claudio Gonçalves
Som Direto: Rafael Ambrósio / Raissa Corso
Roteiro: Samir Cheida / Claudio Gonçalves
Montagem: Claudio Gonçalves
Assistente de Montagem: Renato Sircilli
Correção de Cor e Grafismo: Yuri Amaral
Trilha Sonora: Leo Mendes e Diogo Poças
Edição e Mixagem de Áudio: Emilio Minduca
Especialista: Tony Marlon
Finalização de Áudio: Plug In
Finalização e Cópias: Buzina Filmes



sábado, 27 de julho de 2013

Na mídia








                           

                            

                            
























segunda-feira, 22 de julho de 2013

Tambor - Eco Grajaú


Tambor: Ecoa Grajaú - é um projeto idealizado pelo Coletivo Jingoma (Luana Andrade e Paula Jalu) que tem como objetivo levar os som do tambor para o Bairro do Grajaú.

O projeto “TAMBOR - ECOA GRAJAÚ” deseja intervir na realidade cultural dos moradores do bairro do Grajaú, extremo sul de São Paulo, através de oficinas, debates, palestras e apresentações culturais de ritmos que tenham como principal instrumento o tambor, mais especificamente, o Jongo, Coco de Roda e o Maracatu.

Na roda de conversa, vamos trocar dúvidas e experiencias com educadores de como podemos inserir, por meio da vivência a cultura popular dentro da educação e discutir a implementação da Lei 10.639 nas escolas.

Em todos os encontros faremos uma apresentação de um vídeo em relação ao tema abordado, uma aula/espetáculo, uma mesa de debates e por final uma apresentação de um grupo convidado.

Agenda:
Coco - 28 de Julho - Cedeca Interlagos
Maracatu - 25 de Agosto - Associação de Bairro Recanto Cocaia.
Jongo -29 Setembro - Ilha do Bororé.

Até lá!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

DVD de 30 anos do Grupo Fé

já está a venda o DVD de 30 anos do Grupo Fé, adquira já o seu!














O Grupo Fé é um grupo de música regional de grande força no cenário da canção popular brasileira, nesse DVD comemoram seus 30 anos com convidados especiais e ex-integrantes do grupo. Somado à gravação do show que ocorreu em 2010 no CEU Vila Rubi, imagens de arquivo compõe um panorama da bela trajetória que os músicos construíram na zona sul de São Paulo.


mande email para ncanarede@gmail.com e solicite,
R$20,00 + frete.


O recurso da venda será destinado a realização do projeto documental "Caipiras Urbanos", já em andamento desde 2010 pelo NCA.