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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Borba Gato é preso...




BORBA GATO É JULGADO, CONDENADO E ENCONTRA-SE PRESO!
Fato inédito no país para um branco rico e bandeirante.
No dia 19 de Abril de 2008 foi promovido o Julgamento Popular do Borba Gato.
O júri popular o declarou culpado pelas seguintes atrocidades:


Homicídio qualificado de negros, índios e brancos.
Artigo 121 do código penal - reclusão de 30 anos.
Promoção de trabalho escravo de negros e índios.
Artigo 288 do código penal - reclusão de 8 anos.
Estupro de mulheres negras e índias.
Artigo 103 do código penal - reclusão de 10 anos.
Apropriação indébita de riquezas e poder.
Artigo 168 do código penal - reclusão de 5 anos.
Porte indevido e ofensivo de armamento pesado.
Artigo 180 do código penal - reclusão de 2 anos.

Com eficiência e rapidez surpreendente, a pena é executada em um mês.
No dia 21 de maio, Borba Gato é acorrentado a uma bola.
Detalhe: corrente de Nióbio material altamente resistente...
A reclusão prevista no código penal é de 55 anos..
Por acreditarmos que a cultura bandeirante e suas atrocidades não representam os heróis que gostaríamos de ver construirem a nossa história, o júri delibrou que o bandeirante Borba Gato fica condenado à imobilidade por toda a eternidade.

É importante saber que:

Os povos negros e indígenas são bases fundamentais na formação do Brasil. Mesmo assim foi criada uma cultura de que o que vem destes povos deve ser menosprezado – por isso as maiores estradas, monumentos, personagens da nossa história e até mesmo o palácio, é deles: pessoas que massacraram as culturas indígenas e negras!

Mas é preciso deixar claro que corre no sangue do nosso povo uma ancestralidade indígena e negra!
Repensar a história do nosso povo é promover a possibilidade de um outro Brasil, diferente deste atual onde quem tem dinheiro não tem lei, não vai preso e manda no país. Onde quem é índio nem sabe que é, e quem é negro tantas vezes tem vergonha de ser.

Nossos heróis são outros e não estes que nos apresentam!!!Queremos mais.
Podemos muito mais...

Questionando os nomes e os valores da "história oficial" estaremos reconstruindo nossa própria história como povo desta terra.

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