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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Uma história chamada FEPA

Em setembro nós do NCA e mais 10 coletivos e representantes de entidades do terceiro setor fomos ao Rio de Janeiro (a cidade maravilhosa nem tão maravilhosa assim, tão esquecida pelos governantes como qualquer estado do Brasil), seguimos movidos por inquietações anteriores que mofavam na idéia e necessitavam ser discutidas em grupo para a criação de ações em pról de um algo ainda indefinido, mas que concretização de um audiovisual com a nossa cara, com cara de povo, sem clichês, sei lá pelo menos era assim que eu pensava. Aqui em Sampa a história antes dessa viajem era a sub-vivência de coletivos formados após a realização de oficinas de vídeo em quebradas ou para moradores destes locais, grupos que realizavam uma ou outra ação conjunta e passavam a maior parte do tempo isolados em suas atividades, depois do advento de um edital para egressos de projetos sociais supostamente uma conquisto do "Visionário" Márcio Blanco, estes grupos resolveram enfim se juntar para discutir o que era esse então audiovisual periférico, popular, de quebrada, etc. Daí saiu a questão: -Márcio Blanco nos representa? O que aconteceu na primeira edição do FEPA em 2007 que fez com que ele conquistasse uma cadeira na SAV(Secretaria do Audiovisual)? Um edital? Tinhamos que ir ao Rio exclarecer algumas questões e graças à uma articulação Ação Educativa e município de São Paulo através da Secretaria de Cultura conseguimos um busão e levamos os grupos para esse tal encontro Chamado FEPA - Fórum de Experiências Populares em Audiovisual.
Lá chegamos e parecia estar tudo pronto, o grande circo de Márcio Blanco, o grande cerco das ONGs, porém debatemos, questionamos, pareciamos até mais articulados do que realmente estavamos e nosso posicionamento chocou, mas alterou pouca coisa no já estabelecido.
Devolta pra São Paulo, estavamos de sangue renovado, pareciamos estar dispostos a lutar juntos e articular ações, fizemos a semna do Vídeo Popular, que teve coisas bacanas, porém hoje me parece ter morrido com a deturpação do objetivo de construir e potencializar as atividades dos grupos através de suas batalhas travadas históricamente, parece que hoje queremos nos matar roendo o pequeno osso dos editais, seguem as fotos, a luta continua e é maior do que parece, devemos abrir nossos olhos!






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